Que balanço se pode fazer deste primeiro ano de funcionamento do Gabinete de Apoio à Vítima e ao Agressor (GAVA) de Odemira, da responsabilidade da cooperativa Taipa, tendo em conta as especificidades deste concelho, o maior de Portugal? O balanço é muito positivo. Se à partida sabíamos de alguns casos de violência doméstica, sobretudo através da presença da Taipa junto dos parceiros sociais, não havia certezas desta dimensão. O volume de casos evidencia a boa articulação com os parceiros e a pertinência do GAVA que, sempre que possível, vai ao terreno para combater o isolamento, as distâncias ou as dificuldades económicas que dificultem o acesso ao serviço.
O GAVA assume uma “perspetiva inovadora de intervenção na área da violência doméstica”. Em que medida?
Pensamos desempenhar três aspetos inovadores: o primeiro é a sua existência no âmbito do projeto Igualando, permitindo uma atuação na prevenção. Em segundo, porque trabalhamos com agressores, prevenindo novos episódios de violência e são ainda poucos a fazê-lo. Em terceiro, a intervenção com casais que, apesar da ocorrência de episódio/s violento/s, decidem manter a sua relação, ajudando à mudança, avaliando o risco para a sua saúde (física e psicológica) e a segurança de terceiros, pois na maioria das vezes existem menores.
Quantos processos estão neste momento em acompanhamento e, a partir deles, que perfil de vítima se consegue traçar, quanto ao sexo, idade, escolaridade, estrato socioeconómico e origem geográfica?
Atualmente acompanhamos 67 processos. No entanto, é difícil encontrar um perfil e pensamos que o mais importante é que haja consciência de que este fenómeno é transversal a todos os estratos socioeconómicos, independentemente de sexo, idade, escolaridade ou localização. Ainda assim, os nossos dados apresentam maioritariamente vítimas do sexo feminino, entre 30 e 50 anos, com baixa escolaridade, com baixos recursos económicos e oriundas em maior número das freguesias de Vila Nova de Milfontes e São Teotónio.
O GAVA assume uma “perspetiva inovadora de intervenção na área da violência doméstica”. Em que medida?
Pensamos desempenhar três aspetos inovadores: o primeiro é a sua existência no âmbito do projeto Igualando, permitindo uma atuação na prevenção. Em segundo, porque trabalhamos com agressores, prevenindo novos episódios de violência e são ainda poucos a fazê-lo. Em terceiro, a intervenção com casais que, apesar da ocorrência de episódio/s violento/s, decidem manter a sua relação, ajudando à mudança, avaliando o risco para a sua saúde (física e psicológica) e a segurança de terceiros, pois na maioria das vezes existem menores.
Quantos processos estão neste momento em acompanhamento e, a partir deles, que perfil de vítima se consegue traçar, quanto ao sexo, idade, escolaridade, estrato socioeconómico e origem geográfica?
Atualmente acompanhamos 67 processos. No entanto, é difícil encontrar um perfil e pensamos que o mais importante é que haja consciência de que este fenómeno é transversal a todos os estratos socioeconómicos, independentemente de sexo, idade, escolaridade ou localização. Ainda assim, os nossos dados apresentam maioritariamente vítimas do sexo feminino, entre 30 e 50 anos, com baixa escolaridade, com baixos recursos económicos e oriundas em maior número das freguesias de Vila Nova de Milfontes e São Teotónio.
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