segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Qual a razão da Violência contra as Mulheres?

É esta a pergunta que deixámos aos/às jovens do Colégio Nossa Sra da Graça em V. N. Milfontes e da Escola EB 2,3 Damião de Odemira.

Deixe-nos também a sua opinião...


Mais de 200 vítimas de violência doméstica com alarme.

Mais de 200 vítimas de violência doméstica beneficiaram da medida de teleassistência desde que o dispositivo foi criado, em 2011. É um alarme que a pessoa aciona quando se sente em perigo.

Atualmente, são 122 as mulheres vítimas de violência doméstica que estão ligadas ao centro de atendimento telefónico da responsabilidade da Cruz Vermelha.

O dispositivo está disponível desde 2011 e foi utilizada por 211 vítimas, sendo que mais de metade já em 2013. As mulheres constituem a esmagadora maioria dos beneficiários, em que se regista apenas dois homens.

É o juiz ou, durante a fase de inquérito, o Ministério Público, que decreta a medida de teleassistência, sempre com o consentimento da vítima, para que lhe seja assegurado apoio psicossocial e proteção permanentes e por período não superior a seis meses, salvo se circunstâncias excecionais impuserem a sua prorrogação

A teleassistência destina-se a "garantir às vítimas de violência doméstica apoio, proteção e segurança adequadas, assegurando uma intervenção imediata e eficaz em situações de emergência, de forma permanente e gratuita, vinte e quatro horas por dia", como refere o artigo 2.º da portaria n.º 220-A/2010 de 16 de Abril.

in Diário de Notícias

60% das mulheres assassinadas foi vítima de violência numa relação pessoal

Para além dos 33 homicídios consumados, há 32 tentativas de homicídio registadas em Portugal, desde o início de 2013.

O Observatório de Mulheres Assassinadas registou 33 homicídios consumados e 32 tentados desde o início do ano. São mais de três mulheres mortas a cada mês por homens com quem elas mantinham ou já tinham mantido uma relação de afecto.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, Dia Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres, data escolhida também pelo Governo para lançar a nova campanha, que este ano poderá ser replicada em toda a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Oscilam as idades das vítimas, ao que se pode perceber desde que a UMAR criou o Observatório de Mulheres Assassinadas, isto é, pôs uma equipa a passar os jornais nacionais a pente fino em busca de notícias sobre mulheres vítimas de homicídio ou de tentativa de homicídio.

De acordo com o relatório, a que o PÚBLICO teve acesso, nas notícias deste ano é mais expressivo o grupo de vítimas maiores de 50 anos (com 21 mulheres). Dentro dele, pesa mais o grupo formado por maiores de 65 anos (com um total de 14). Entre os suspeitos de homicídio, as idades são mais diversificadas, embora também seja superior a percentagem de homens mais velhos (17).

Algumas notícias aludem às supostas motivações do crime. Grande parte sugere um contexto de violência doméstica já conhecido (28%). Os ciúmes, o sentimento de posse, o não aceitar a separação aparecem em 24% das situações. “A psicopatologia do homicida, os problemas financeiros, o pedido de divórcio, a paixão não correspondida e a compaixão pelo sofrimento da vítima em 15%”.

Ao cruzar “a prevalência do femicídio com a presença de violência doméstica nas relações de conjugalidade ou de intimidade, presente ou passadas, e relações familiares privilegiadas”, concluíram “que 61% das mulheres assassinadas até 20 de Novembro de 2013 foram vítimas de violência nessa relação”. O facto de tal crime ser conhecido de familiares ou vizinhos não as protegeu.

Março foi até agora o mês com maior número de casos (nove). No calendário do sinistro, segue-se Junho (cinco). Na geografia, destaca-se Lisboa (12). Nada de invulgar. Os distritos de Lisboa (82), Porto (48) e Setúbal (34) assumem maior incidência – 164 dos 350 casos registados desde 2004.

in Público

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mega Aula de Zumba / 30 de Novembro / Odemira

Mega Aula de Zumba
Sábado - 30 de Novembro / 10:30h-12:00h

Odemira - Pavilhão Gimno-Desportivo
Atividade para homens, mulheres e famílias
Faça já a sua inscrição!



O ZUMBA está na moda! Vamos fazer a FESTA!
Esta atividade convida todos/as a participar, por isso queremos que os homens e as mulheres (individualmente) ou em família venham divertir-se!
O projeto Igualando/TAIPA promove esta aula para contrariar a tendência de pouca participação dos homens neste tipo de atividades, por isso vamos todos/as ZUMBAR.
Participação Gratuita.
Inscrições até dia 28 Novembro.
Certificado de Participação.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Mais denúncias de violência doméstica junto das polícias.


Igualdade: Iémen é o país mais injusto com as mulheres.


O relatório de 2013 do Fórum Económico Mundial (WEF) revela que o Iémen é o país, entre os 136 analisados, com mais desigualdade de género, avança a edição online do semanário Expresso.

O Fórum Económico Mundial (WEF) mediu a igualdade de género em 136 países e concluiu que o Iémen é o país menos justo, de acordo com o semanário Expresso.

O mesmo relatório afirma que as nações com as maiores disparidades entre homens e mulheres são também as que demonstram desigualdade na Educação, nas oportunidades de trabalho e pouca ou nenhuma representação política feminina.

O Paquistão aparece em segundo lugar na lista, seguido do Chade, Síria, Mauritânia, Costa do Marfim, Irão, Marrocos, Mali e Arábia Saudita, completando assim os dez piores países em igualdade de género. Portugal ocupa o 51ª lugar no ranking do WEF.

Saliente-se ainda, que estes países também partilham características como fracas condições de trabalho com uma diferença enorme entre os salários pagos a homens e a mulheres.

A (des)igualdade entre sexos no trabalho começa em casa...


O que as "mulheres devem ser", segundo a pesquisa do Google?

Campanha da Ogilvy & Mather do Dubai, para a UN Women
Campanha da Ogilvy & Mather do Dubai
D.R.


Faça este exercício. Vá a um dos mais populares motores de busca, o Google, e pesquise "mulheres devem". O primeiro resultado é um texto sobre se as mulheres precisam mesmo de usar sutiã.

Agora tente em inglês. Escreva. "Women should". Repare nas sugestões de auto-preenchimento apresentadas pelo motor de busca. Logo à cabeça: "Stay at Home", ou seja, ficar em casa. A quarta opção é "dress modestly" (vestir-se modestamente). 
A pesquisa com "Women Need" o motor de busca dá resultados ainda mais impressionantes. Para começar "to be controlled" (serem controladas).
A pesquisa foi feita a 21 de outubro, mas não difere muito dos resultados obtidos pela agência Ogilvy & Mather do Dubai quando realizou a pesquisa que serviu de base à campanha para a UN Women, alertando para o sexismo que ainda existe no mundo. E a Internet é apenas o espelho.
"Esta campanha usa o motor de busca mais popular do mundo (Google) para mostrar como a desigualdade de géneros é um problema mundial. Os anúncios mostram os resultados de pesquisas reais, dando eco às opiniões mais comuns na world wide web", explica Christopher Hunt, head of art da agência, na sua página. 
Um verdadeiro alerta para o sexismo que ainda prolifera pelo mundo e que a UN Women quer combater. 
Veja a campanha completa AQUI!

in Dinheiro Vivo

Violência doméstica na Índia - Deusas denunciam agressão às indianas

india

Estatísticas mostram que 68% das mulheres indianas sofrem violência doméstica e para criticar e tentar mudar tal situação, uma agência de publicidade criou a campanha “Abused Goddesses”, na qual usufrui de um aspecto extremamente importante na Índia – a religião. Na campanha critica tais atos de agressão com as mulheres representando deusas da mitologia hinduísta com marcas de agressão no rosto. Tal campanha mostra ao povo indiano que é totalmente contraditório venerar mulheres, deusas do campo espiritual, enquanto agridem as mulheres de seu quotidiano, suas esposas, filhas e até mesmo desconhecidas nas ruas.





A discriminação contra as mulheres na Índia vai muito além da violência doméstica, ela também é vista em casos como casamentos forçados (prática comum no país), pagamento de dotes, preconceito com castas e até mesmo caça às bruxas.
Um caso de grande repercussão no país, foi actualmente o estupro colectivo da estudante de fisioterapia Jyoti Singh Pandey. Quatro dos seis envolvidos sofreram pena de morte, mas tal punição foi apenas um sentimento de vingança que percorreu as veias dos indianos, logo, não foi uma medida de grande mudança.


Além de campanhas como essa, são necessárias campanhas educacionais, mudanças e ênfase maior do assunto em âmbitos escolares e familiares, para incutir na mente de adultos e principalmente de crianças, que a agressão contra mulheres não deve ocorrer, e quando ocorrer não deve passar por despercebido. É necessário mostrar que a denúncia deve ser feita e que quando não feita, o acto tende a se repetir e piorar. É uma questão de ir a fundo perante o problema, encontrar as suas raízes e mudar o pensamento de que o homem pode ofender e agredir uma mulher.
Pode não haver uma mudança imediata, mas são campanhas como a “Abused Goddesses” e actos como os descritos acima que levará a Índia – assim como outros países – a notar que a violência não é um acto que deve ser aceite culturalmente e sim repudiado e destruído.