quinta-feira, 4 de julho de 2013

A violência não se faz só corpo a corpo. Conhece o "ciberstalking"? | Rádio Renascença

Um/a em cada três portugueses/as conhece, ou já foi vítima, de uma das novas formas de violência. As agressões na internet são as mais comuns.


A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) divulgou esta quinta-feira um estudo que revela uma nova forma de violência, levada a cabo através dos avanços tecnológicos. 
Apenas 17% dos/as portugueses/as sabem o que significam as expressões “stalking” ou “ciberstalking”. Depois de explicados, o número dos que conseguem identificar este tipo de violência sobe para os 61%. 

“Enviar sms, emails, telefonar, ficar à porta do emprego, pretender ganhar intimidade com o outro. As pessoas que perseguem figuras públicas”, por exemplo, explica Daniel Cotrim, da APAV. 

A maior parte das pessoas relaciona o “bullying” com “a escola, com os filhos e com os jovens, mas não é de todo verdade”. 

Daniel Cotrim diz que “pode haver ‘bullying’ no local de trabalho, por orientação sexual diferente ou credos diferentes”. 

Uma em cada quatro pessoas diz ter conhecimento de uma vítima destes novas modos de violência e 5% dizem mesmo ter sido vítima. 

Certo é que desde o início do ano, os pedidos de ajuda têm vindo a aumentar. 

À luz da lei portuguesa, o “stalking” ou o “ciberstalking” não são crime, mas a APAV quer alterar essa perspectiva.


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